Entre os muitos rituais de passagens que vivificamos no Caminho de Santiago, os relacionados a elaboração dos almoços/jantares compartidos é sem dúvidas bastantes significativos. Alguns albergues propocionam tais rituais, como exemplo: o de Bercianos del Real Camino e o de El Acebo. São momentos que nos fazem lembrar das palavras do escritor Felipe Fernándes-Armestro, no livro Comida:uma história, na qual diz: “O ato de cozinhar não é apenas uma forma de preparar o alimento, mas também uma maneira de organizar a sociedade em torno de refeições em conjunto e de horários de comer previsíveis. Ele introduz novas funções especializadas, prazeres e responsabilidades compartilhados”. Momentos que vão muito além da simples disponibilização da mão de obra.
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