A mais conhecida das rotas é a francesa. O Caminho Francês ganhou muito de sua fama a partir do fim do século XI, quando o rei de León (Leão) e Castilla (Castelo), Alfonso VI, casou-se com a filha do Duque da Burgúndia e, assim, permitiu a entrada da poderosa ordem francesa dos Clunienses. Firmou-se então uma parceria: ao monarca caberia construir a infra-estrutura necessária para receber mais visitantes; e à ordem de Cluny, divulgar o caminho. Desta forma, Santiago transformou-se na terceira mais procurada rota religiosa da Idade Média. Um caminho que parte, de fato, de quatro pontos distintos na França: Paris, ao norte; Vézelay ao centro; e Le Puy e Arles, ao sul. Os três primeiros se encontram antes de cruzar os Pirineus, na cidade de Saint Jean Pied-de-Port, e continuam juntos até Puente La Reina, já na Espanha. Lá, a rota arlesiana, conhecida com Rota Aragonesa, se soma às demais, avançando até atingir a cidade santa, a poucos quilômetros do oceano Atlântico.
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