A festa do caruru dos Ibêjis, também chamada de caruru dos Bejis, caruru dos Erês, caruru dos Mabaços (1), caruru de Cosme e Damião ou simplesmente caruru de Cosme, na Bahia, “comem de um todo”, abóbora cozida, acarajé, abará, arroz branco, batata doce, caruru, farofa-de-dendê, feijão de Omolu (feijão preto), feijão de azeite ou Omolocum, Moqueca de peixe, milho vermelho, milho branco, pipocas, roletes de cana, raspadura, vatapá, xinxim de galinha. Comemorada no dia 27 de setembro, é um momento de descontração e alegria farta.
O caruru, servido no rigor dos terreiros, é acompanhado de preceitos que viram ações propiciatórias das divindades gêmeas que, são filhos de Xangô com Iansã ou de Xangô com Oxum, segundo mitos que permaneceram na Bahia, “Iansã só fez parir os Ibêjis, Oxum foi que os criou”, conforme informações do professor Vivaldo da Costa Lima.
Os atabaques e as palmas fazem os ritmos da festa; O caruru é colocado sobre a esteira. As crianças são convidadas a comer do caruru, e todos, ao mesmo tempo. Ritual que rememoriza fartura, ancestralidade e vida sagrada. Viagem imaginária que revela informações de um Brasil sagrado pelas permanências africanas.
(1) [...] lembrando que a palavra mabaças, significando precisamente “os gêmeos da casa”, é um termo que veio do Kimbundu, um dos falares de Angola. Babaço, para um dos gêmeos. Mabaça, para os dois gêmeos, como indica o prefixo formador do plural nas línguas bantos”. Lima, Vivaldo da Costa. Cosme e Damião: o culto aos santos gêmeos no Brasil e na África. Salvador: Corrupio, 2005, p.11.
O caruru, servido no rigor dos terreiros, é acompanhado de preceitos que viram ações propiciatórias das divindades gêmeas que, são filhos de Xangô com Iansã ou de Xangô com Oxum, segundo mitos que permaneceram na Bahia, “Iansã só fez parir os Ibêjis, Oxum foi que os criou”, conforme informações do professor Vivaldo da Costa Lima.
Os atabaques e as palmas fazem os ritmos da festa; O caruru é colocado sobre a esteira. As crianças são convidadas a comer do caruru, e todos, ao mesmo tempo. Ritual que rememoriza fartura, ancestralidade e vida sagrada. Viagem imaginária que revela informações de um Brasil sagrado pelas permanências africanas.
(1) [...] lembrando que a palavra mabaças, significando precisamente “os gêmeos da casa”, é um termo que veio do Kimbundu, um dos falares de Angola. Babaço, para um dos gêmeos. Mabaça, para os dois gêmeos, como indica o prefixo formador do plural nas línguas bantos”. Lima, Vivaldo da Costa. Cosme e Damião: o culto aos santos gêmeos no Brasil e na África. Salvador: Corrupio, 2005, p.11.
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