10 de abril de 2010 – Etapa: carrión de los Condes à Terradillos de los Templarios
Partimos do albergue de Carrión ainda um pouco escuro. Nossa intenção era chegar a Terradillos de los Templários.
Meu companheiro de caminho estava sentindo muito os joelhos e deveria andar um pouco mais devagar para não sacrificar por demais as rotulas, principalmente a do lado direito.
Ainda em Carrión, cerca de um quilômetro e meio, fizemos uma pequena parada logo na saída da cidade, próximo ao belo conjunto arquitetônico do Monastério de San Zoilo. Perguntei se não era melhor ele seguir de ônibus até a próxima etapa. Alertei que o povoado mais próximo ficaria a 17,0 quilômetros dali. Que era uma dos trechos mais extenso do Caminho e sem ponto de apoio. Respondeu-me que tentaria andar um pouco mais.
A trilha dessa etapa é puxada porque é feita por uma estrada de cascalhos e com poucos pontos de apoio.
O meu companheiro acabou não dando continuidade a caminhada até Terradillos de los Templários. Conseguiu chegar, com bastante sacrifício, até o Albergue de Calzadilla de la Cueza. Lá encontrei um brasileiro que trabalhava como voluntário o que facilitou a minha comunicação como ele. Solicitamos o serviço de um taxi, para que o levasse até uma cidade maior. No trecho seria a cidade de Sahagún; pois necessitava passar por um médico. Ficando de nos encontrar novamente um pouco mais a frente.
Seguir caminho e o companheiro ficou no albergue esperando a chegada do taxi.
Terradillos de los Templários é um pequeno povoado pertencente à província de Palencia em que o peregrino encontrará água para abastecesse caso prossiga até Sahagún cerca de 13,3 quilômetros adiante.
Existem dois albergues para peregrinos, o Albergue Los Templários, logo no inicio do povoado e o albergue chamado Jacques de Molay, que faz uma homenagem ao último grão-mestre da Ordem dos Templários, levados à fogueira, em uma ilha do Sena em Paris, em uma sexta-feira, 13. Daí segundo estudioso começou a associação do dia ao azar.
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